terça-feira, 9 de outubro de 2012

Louvre


Dia de chuva em Paris... dia de ir ao Louvre.

Na chegada, uma fila imensa de parapluies coloridos dando a volta na pirâmide. Nessa hora agradeço ter descoberto, meio que por acaso, o Musée Pass, e com ele em mãos, vou direto a fila preferencial, a frente de todos e depois de passar minha bolsa pelo raio X, voilá!!!! Estou no Louvre! E é nessa hora que lágrimas me vem aos olhos, pela terceira vez desde que cheguei. A grandiosidade chega a emocionar, e parece meio clichê, mas vir a Paris e não visitar o Louvre não vale!

A fila lá fora era só para entrar no museu, agora ainda é preciso comprar os tickets, e mesmo com várias bilheterias, novas filas... O Hall Napoleão parece uma Babel!! E lá vou eu de novo com meu passe na mão direto a exposição da Arte Islâmica recém inaugurada. Uma beleza... Com uma curadoria de causar muita inveja ao MASP, diga-se de passagem, a exposição é digna de Khoda!! Há mosaicos de mais de 30m2, portas em arabesco, joalheria, utensílios domésticos e tanta coisa... Meu querido amigo Wissan esteve no meu coração, mais ainda, durante essa visita!

Segundo passo é fazer o que todos os turistas fazem: ver La Gioconda! Antes mesmo de chegar a ela, a batalha é subir as escadas que dão direto na Vitória da Samotrácia, e que faz congestionar muitos degraus. Vencida essa etapa, o corredor que leva a Mona Lisa é deslumbrante com Caravaggio e todos os contemporâneos italianos. Logo percebo que estou perto pelo barulho das máquinas e pela luz dos flashes (apesar da proibição!). Na sala 4 lá está ela: por detrás do vidro e da multidão que se acotovela para fotografá-la. Deve ser a mulher mais fotografada de toda a história! Nem sei se olham direito prá ela!

Continuando, vou atrás de uma encomenda, e a encontro depois de percorrer tantos monumentais Ingres e Delacroix... Sento lá a frente do Julgamento dos Horácios, com outro amigo na lembrança... Missão cumprida, Thiago!

Mas o que eu quero mesmo ver ainda está por vir... As esculturas francesas do Cour Marly, Vermeer, van Eyck, a Escola de Fontainebleau, Renoir, Velasquez, Veronezzi, Rubens... de tirar o fôlego!!

Quase 4h depois, alguns quilômetros andados, 8 euros por um lanche(!!!!!), uns recuerdos na bolsa, agora o Louvre faz parte da minha história. Provavelmente não cheguei a lhe conhecer metade! Tudo no Louvre é superlativo! Muita arte, muita gente, muitos idiomas... Mas há também muitas janelas, como se precisássemos, vez em quando, olharmos pro mundo lá fora, o mundo real!






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