Uma das regiões mais bonitas em São Paulo é o entorno da Estação da Luz. Temos ali naquele pedaço várias construções maravilhosas, a começar pela própria estação, que foi projetada pelo arquiteto inglês Charles Henry Driver em estilo neoclássico e viajou de navio peça por peça pelo Oceano Atlântico: pregos, tijolos, madeira, telhas cerâmicas e todo o aço.
Aberta ao público em de março de 1901, a Estação da Luz ocupa 7,5 mil m² do Jardim da Luz, onde se encontram as estruturas trazidas da Inglaterra que copiam o Big Ben e a abadia de Westminster. Não demorou muito para que se tornasse o novo marco da cidade por onde passaram personalidades ilustres que tinham a capital como destino e eram obrigadas a desembarcar no local. Empresários, intelectuais, políticos, diplomatas e reis foram recepcionados em seu saguão e por lá passavam ao se despedirem. A estação tornou-se porta de entrada também para imigrantes, ajudando na promoção da pequena vila de tropeiros em uma importante metrópole.
Ao final da Segunda Guerra Mundial o transporte ferroviário foi sendo substituído por aviões, ônibus e carros, muito mais rápidos e a estação foi sendo integrada ao sistema ferroviário metropolitano e em 1975 ao sistema metroviário. Já em 1982 o complexo arquitetônico da Estação da Luz foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico - Condephaat.
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